Não creio em ti Papai Noel das lendas,
Que há dois milênios andas pelo mundo
Das barbas brancas e feições horrendas,
Pois não sabemos donde és oriundo
Só vens à noite, errantes pelas sendas,
Como se fosses ébrio vagabundo
Depositando as tuas oferendas,
Quando o sonho infantil é mais profundo
Vais visitando os lares da nobreza
Deixando os teus presentes sobre a mesa
Enquanto nada deixas aos plebeus
És mito, apenas...És imaginário...
Por que não entras no lar do operário
Que não comprou presentes para os seus?
Ernane Ferreira Soares (Galego)