Thomaz Ferreira Soares e Amália Soares

     

     

    Thomáz Ferreira Suares (tio Tomazinho) *João Pessoa 03.01.1877 +João Pessoa-PB 03.01.1935 (57 anos)

    Óbito declarado por seu irmão médico Octávio Ferreira Soares (no decorrer da página)

     

    Thomaz Obito

     

    Data de Batismo: 16.12.1877

    Local do Batismo: Nossa Senhora das Neves, João Pessoa-PB, Brasil

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:XNRY-NHB 

     

    Thomáz era filho de  Carolino Ferreira Soares e Maria Monteiro da Anunciação Soares (mãe Quininha)

    https://familysearch.org/ark:/61903/1:1:XNRY-NH1 

    Seus irmãos: 

    Adolpho Ferreira Soares  casado com Maria Angelina e  Octávio Ferreira Soares  casado com Maria da Conceição-Marieta

     

    Casou com Amália Ferreira Soares (mãe Lindóca) *João Pessoa-PB 27.03.1876 +João Pessoa-PB 29.10.1934 (57 anos)

    Batismo: 24.06.1876 na Paróquia Nossa Senhora das Neves

    Filha de Camillo Ferreira Soares e de Marcolina Ferreira Soares

     

    Casamento em João Pessoa-PB no dia 27.04.1895

    Os dois casaram aos 18 anos  https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-6BY9-G5J?i=42&cc=2015754 

     

    local Thomaz

      

    Fontes: Conversas com familiares e informações no site:

    https://www.familysearch.org/ 

     

     Família em Forte Velho em 1910 (Santa Rita-PB)

    Adolpho e Maria Angelina, Thomáz e Amália Octávio e Marieta Carolino e Maria Monteiro                                                           

    Como o seu pai, Thomáz teve uma rua com o seu nome situado entre Tambaú e a enseada de Cabo Branco

    Faleceu cego. Há dúvidas se foi vítima de glaucoma ou de uma infecção ocular

    Trabalhava com contabilidade, era agricultor e foi tesoureiro de um banco

     

    Thomaz e Amália tiveram um filho, chamado Acácio Ferreira Soares (Sula)   

     

    Acácio Ferreira Soares *João Pessoa em 31.05.1895 +

    Acácio foi batizado em João Pessoa 09.08.1896

    https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-X3FS-V6V?i=143&cc=2015754&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AQGXK-8HLP 

     

         Acácio (Sula)

     

     

     

    Acácio teve um filho, que foi criado pelas avós Carolino e Mª Monteiro (Mãe Quininha)

    Acácio casou com Julia Pereira da Silva

     

    Júiia Pereira da Silva * Cabedelo-Paraíba 28 de abril de 1913

    Filha de Henrique Miranda da Siva e de Thomasia Maria da Conceição

    Pais de Henrique Miranda: Miranda da Silva e Maria da Conceição

    Pais de Thomasia Maria da Conceição: Tais Gomes da Silva e Paulino Gomes da Silva (residentes na villa)

     

    O filho de Acácio e Júlia chamou-se Rivaldo Ferreira Soares, que por sua vez gravou uma moça chamada Isabel, que apareceu grávida de João Pessoa, indo morar no Rio de Janeiro

     

    Rivaldo Ferreira Soares *Cabedelo-Paraíba 14 de agosto de 1912 +

     

    IMG 0856

     

    Thomaz e Amália (mãe Lindóca) criaram Aloysia (Lua) sua sobrinha, filha de Adolpho Ferreira Soares , quando este ficou viúvo do primeiro casamento

     

     

    Mãe Lindóca passou uma temporada com Lua em Salvador-BA

     

     Declaração de óbito de Thomáz

      

    A seguir,um pouco da vida em comum dos irmãos Adolpho , Octávio e Thomaz

     

    Forte Velho era uma fazenda com 1.200 hectares e com aproximadamente 8 mil pés de coco (hoje distrito de Santa Rita-PB) localizada na foz do rio Paraíba, às margens da Praia de Costinha, quase defronte ao porto de Cabedelo.

     

    A Ilha das Cabras continua a ser Forte Velho. Carolino e seus filhos também eram donos das propriedades vizinhas. De um lado ficava Cravassu (a dos laranjais) e do outro a Estiva (onde tinha a salina).  

     

     Fotos da Família em Forte Velho no ano de 1930

     

    Contrato de Prestação de serviço, para levantamento e confecção da planta das propriedades de Forte Velho e Cravassú, assinado por Carolino Soares

     

    Joaninha, uma retirante que passou por Forte Velho, ficou morando com a mãe Quinhinha (Mª da Anunciação) e Carolino Ferreira Soares . A filha de Joaninha ( Lia) se tornaria, mais tarde, a professora de catecismo dos filhos de Adolpho (netos do Carolino Maria Anunciação)

     

    Antes do colégio em João Pessoa, os filhos de Adolpho e Gila (Mª  Angelina) estudaram com a professora Ester, que ficava hospedada na casa do tio Octávio (tio Tavo)

     

    D. Clarisse Justa (tem uma rua com o  seu nome em João Pessoa), era uma parteira com curso na Europa e foi quem fez todas as partes de vovó Gila, correspondente de longe pelo tio Tavo (Octávio  ). Gila por timidez, se recusou a ser atendido por seu cunhado, apesar do mesmo ser médico

     

    Quando Carolino faleceu em Forte Velho, Germana e Geneide tinham mais ou menos 8 anos de idade. António Augusto  (pai de Maria Angelina-Gila) faleceu pouco depois em  João Pessoa

     

    Adolpho tinha uma outra casa em João Pessoa e a família ficava, entre João Pessoa e Forte Velho

     

    Tio Thomaz (já cego) e mãe Lindóca (Amália) foram os únicos que permaneceram em Forte Velho, até o fim de suas vidas

     

    Quando houve a revolução de 1930, os filhos mais velhos de Adolpho ficaram escondidos na Capitania dos Portos em João Pessoa, juntos aos seus pais. Fugiram através de uma escada, pelo quintal de D. Isabel Maia (ou de Margarida Maia, irmã de Isabel ), madrinha de Geneide e Germana. Seus outros filhos Hermano, Geneide, Germana, Ernani, Gilvan e Ginaldo foram enviados para Forte Velho

     

    Por ser Perrepista (a favor de Júlio Prestes), Carolino teve Forte Velho invadida pelos Liberais (partido do lado de João Pessoa). Invadiram as casas quebrando muitos objetos. Destruíram barcos a machadadas, inclusive o São Lunguinho, o maior deles, que foi queimado

     

    Dos filhos de tio Octávio e madrinha (como era chamada Marieta), só os mais novos (a partir de Enaldo) é que foram enviados para Forte Velho. Mãe Lindóca (Amália) tomou conta dos pequenos junto com Tói (Antônia) e outras empregadas da fazenda.

     

    A casa de Thomaz e mãe Lindóca foi a mais prejudicada. O antigo proprietário era um inglês negro filho de escravos e a casa guardava ainda algumas características da época do seu antigo dono. Os seus lustres eram de cristal e foram derrubados. As cristaleiras foram viradas. Era a única casa com água encanada da Fazenda. Os empregados puxavam a água da cacimba para o tanque

     

    Também foi destruída a mercearia que pertencia a vovô Adolpho (não tinha fins lucrativo e supria as necessidades da fazenda) e a casa de farinha

     

    Percebendo a aproximação dos barcos que invadiriam Forte Velho os pequenos foram levados para a casa do morador Badaruca e lá ficaram escondidos.

     

     

     

    Acácio (Sula, filho de Amália e tio Tomaz) foi o único que permaneceu no local para a propriedade não ficar abandonada

     

    Depois da Revolução, Forte Velho foi vendida. O irmão Octávio resolveu vender as demais propriedades

     

    Nessa época, os irmãos Adolpho e Octávio e suas respectivas famílias, já moravam em João Pessoa.

    Seus filhos estudavam em colégios da capital

     

    Os irmãos conheceram João Dantas, que assassinou João Pessoa (governador da Paraíba) na Confeitaria Glória na Rua Nova em Recife-PE, por  motivos políticos e pessoais. João Dantas frequentava o Forte Velho. Depois do crime, João Dantas ficou preso na Casa de Detenção do  Recife, hoje Casa da Cultura. As notícias da época foram divulgadas pelo jornal União

     

    Contava tia Neide (Geneide-filha de vovó Gila e vovô  Adolpho), que durante um almoço em Forte Velho, João Dantas irado espetou com um garfo por várias  vezes uma carne que lhe era servida. assunto em pauta era política